Seu Lobo
terça-feira, 17 de maio de 2011
Família em desconstrução
O ex-presidente Collor (3 vezes na madeira!) em suas famosas frases de camiseta, apresentou uma que dizia "O tempo é o senhor da razão". Caiu na cabeça dele! Mas tenho que relembrar essa frase aqui. Porque o processo de desconstrução da família está a pleno vapor. Vamos ver, daqui 50 anos, no que vai dar. Até lá, Seu Lobo já terá vindo para mim. Temo por quem está criando filhos pequenos agora!
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Lamentavelmente a família se encontra à deriva, sem referências, impotente e desprotegida diante dos embates do consumismo, bombardeada pelos inúmeros meios de comunicação e incapaz de dar uma resposta a esses tiroteios.
ResponderExcluirNesse contexto, se torna extemamente necessário, continuarmos acreditando Naquele que prometeu: "E EIS QUE ESTAREI SEMPRE CONVOSCO", não somente, enquanto seu Lobo não vem, mas, "ATÉ À CONSUMAÇAO DOS SÉCULOS".
Antigamente os filhos validavam suas opiniões com os pais, na escola e também na igreja. Hoje os adolescentes ouvem os pais, ouvem a igreja, ouvem os professores, mas só vão formar opiniões depois validá-las numa passagem pelo orkut/facebooks da vida. Os pais não estão mais no comando do lar. O barco está à deriva. Os faróis estão em pane e há rochas submersas na rota.
ResponderExcluirSobre esse tema polêmico e oportuno levantado pelo responsável deste blog, não poderia deixar de postar duas importantes e conhecidas citações bíblicas: "ENSINA A CRIANÇA NO CAMINHO EM QUE ELA DEVE ANDAR, E AINDA QUANDO FOR GRANDE NÃO SE DESVIARÁ DELE." Pv 22:6
ResponderExcluir"A VARA E A DISCIPLINA DÃO SABEDORIA, MAS A CRIANÇA ENTREGUE A SI MESMA VEM ENVERGONHAR A SUA MÃE." Pv 29:15
Ainda nao tinha lido esse post. Vai aí meu comentário atrasado:
ResponderExcluirUma contribuição interessante para compreender esse fenômeno é dada pelo psicanalista Dany-Robert Dufour, no livro “A Arte de Reduzir as Cabeças”:
"Sem se posicionar a si mesmo como adulto, não se pode, pois, posicionar o outro, o recém-vindo, exceto instalando este último numa situação insustentável do tipo: ponho você em uma situação que contribuí para construir e que não assumo de jeito nenhum, ainda que fosse de maneira crítica. Esse tipo de discurso decorre, em suma,da negação geracional: eis uma geração que não se assume como tal diante dos recém-vindos. Não são tanto, pois, o mestre e sua autoridade que são questionados, mas a renúncia de uma geração (no geral,a de 1968) ao encargo que lhe incumbia como a todas as gerações precedentes: o de introduzir no mundo os recém-vindos por nascimento. Tudo se passa como se essa geração de modo nenhum quisesse envelhecer...
Estamos, pois, diante de uma verdadeira negação geracional. Tendo essa negação se tornado um dos dogmas marcantes da época pós-moderna, nós nos encontramos diante de um absurdo, crianças sem antecedência, erigido como verdade absoluta que literalmente impede o funcionamento do sistema educativo. A questão é então saber como abalar esse dogma quando se sabe que tudo e todos contribuem para fortalecê-lo: a opinião comum, com os pais, que não sabem mais como ser pais; a opinião sábia, com seus pedagogos e seus psicólogos que, ao construírem o objeto teórico “criança” como entidade específica isolada, contribuíram para justificar essa negação geracional; os filósofos do direito e os juristas que celebram a liberação e o direito das crianças; e mesmo os poderes políticos que ratificaram na (nos considerandos da) lei de orientação de 1989 o fato de que era preciso “por o aluno no centro do sistema educativo”, esquecendo de que era preciso primeiro instituí-lo. Tudo se passa como se nossa época não conseguisse distinguir bem a necessidade jurídica de proteção das crianças (contra todas as formas de abuso), da promoção da indistinção geracional."
E por aí vai...uma análise profunda dos problemas da educação das novas gerações em um contexto de perda de referencias.
Miriam.
Pô, Miriam, fiquei de bôbo!
ResponderExcluirTá elevado demais da conta pro meu niver intelectuar.
Vou passar em branco...