Um amigo me conta de um médico que teve dois filhos fora do casamento. Em vez de obrigar a mãe a recorrer à justiça para obter a pensão, o doutor resolve assumir suas obrigações paternas de bom grado. Passou a dar mensalmente o valor combinado de comum acordo com a mãe das crianças, obtendo os respectivos recibos. Filhos devidamente registrados e a paternidade reconhecida em cartório. Na declaração de imposto de renda, o doutor lança o valor como pensão. Certo?
Errado! A Receita Federal chama o doutor, depois de 15 anos, e declara não ser legal esse desconto. Teria que ter base judicial. Teria que ter sido determinado pela justiça! De nada valeram os recibos assinados pela mãe das crianças. De nada valeram as certidões de nascimento. Não adianta chamar a mãe para confirmar o recebimento e o acordo. Como a Receita só pode cobrar retroativo a 5 anos, fez o cálculo e determinou o pagamento de R$ 60 mil reais de diferença de impostos, incluindo multas e juros. Toma, doutorzinho! Quem manda tu ser fraco? (redação autorizada pelo MEC).
É, meus amigos! Enquanto isso, o presidente do Corinthians evoluiu seu patrimônio, de uma banca de verduras na CEASA até tornar-se um milionário. Usa dezenas de laranjas para distribuir seu patrimônio. Tem apartamento dele, de alto luxo, no nome de gente que não tem renda nem pra tomar um taxi. Noutro exemplo, deu na TV que o apartamento alugado por Palocci em SP está em nome de um pobre coitado desempregado que nem sabe que Palocci existe. Cadê a fiscalização da Receita? Cadê a malha fina para estes? Como imóveis caríssimos são adquiridos por laranjas sem renda?
Receita Fedoral, de fedor. Tá fedendo mesmo!
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